Anais do II Workshop Brasileiro de Ferrugem da Soja

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Anais do II Workshop Brasileiro de Ferrugem da Soja

ISBN 978-85-66836-15-8


Treze anos atrás estávamos realizando o I Workshop sobre a ferrugem asiática da soja. Muito tempo se passou. Foram 13 anos de aprendizados vencendo desafios no manejo racional da doença e na melhoria da produtividade da soja.

A doença continua atual e muito ainda temos que pesquisar, aprender e estudar.
Importante mencionar o que evoluímos e os desafios que vivenciamos, como queda na eficácia dos fungicidas triazóis e estrobilurinas, nos últimos 10 anos. Melhoramos nos sistemas integrados do patógeno e da doença, mas por outro lado dos seis genes de resistência vertical, quatro sucumbiram presente o patógeno (Rpp1, Rpp2, Rpp3 e Rpp4). Também vimos anunciado a primeira clonagem de um gene do feijoeiro Guandú na soja para resistência e imunidade ao patógeno, embora esta tecnologia deva demorar um pouco para ser testada e para chegar ao produtor rural. Os sistemas de alerta continuam, como o site como o consórcio anti-ferrugem da soja que foi lançado em Uberlândia em 2004.

A busca de genótipos de soja do ciclo mais precoce e a maior antecipação da época de semeadura reduziram as epidemias precoces do patógeno no cerrado, mas as mesmas continuam a desafiar o sul do Brasil, notadamente o estado do Paraná. O vazio sanitário respeitando os limites de cada estado da Federação tornou-se uma ferramenta importante no manejo do inóculo inicial e na redução do uso de fungicidas. As novas tecnologias incorporadas no manejo da doença e do patógeno como o desenvolvimento de mapas de risco, agricultura de precisão, VANTs (veículos aéreos não tripulados), novas tecnologias de pulverização e deposição e novos produtos foram avanços inquestionáveis.

O retorno aos fungicidas protetores como ditiocarbamatos, p.ex. mancozeb, clorotalonil e cúpricos apontaram erros passados no manejo do patógeno e da doença devido a ocorrência de mutações no genoma do fungo e surgimento da resistência aos fungicidas sistêmicos. O fungicida protetor tornou-se então uma ferramenta essencial no manejo da resistência ou perda da sensibilidade do patógeno aos fungicidas. Os avanços na biologia molecular com certeza auxiliam e auxiliarão o arrojo na pesquisa científica e as respostas na interação planta-patógeno, por meio de detecção e estudos de elicitores e efetores, deste modo, muito utilizaremos da proteômica e metabolômica.

Novos caminhos devem ser apontados e seguidos para a sustentabilidade de uma comoditie, como a soja, que ainda é a principal cultura do Brasil, responsável pela geração de riquezas, divisas, emprego e renda, praticamente em todas as regiões do Brasil. Enquanto os estoques mundiais e valores nas bolsas de insumos e grãos apontarem em direção à soja, com certeza essa cultura continuará a dominar o mercado brasileiro e mundial.

No II Workshop Brasileiro da Ferrugem da Soja tivemos uma profícua discussão e apontamentos para o manejo sustentável na cultura da soja, incluindo a ferrugem e seus danos diretos e indiretos na cadeia.

Prof. Fernando Cezar Juliatti
Presidente do Comitê Organizador e Professor Titular da UFU



24 de agosto de 2017

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